Hoje, 22/01/2009 é uma data muito especial para o jogador mais importante dos últimos 10 anos, ou também considerado o maior de toda história do SPFC. Rogério Mücke Ceni, ou ÍDOLO como é carinhosamente chamado pelos companheiros de Tricolor completa 36 anos sendo metade de sua vida, (desde 1990) dedicados ao Maior do Mundo.

RC nasceu no Paraná, mas cresceu no Mato Grosso, revelado pelo Sinop FC. O Capitão foi reserva de Zetti por sete anos, fazendo parte das máquinas comandadas pelo mestre Telê no início da década de 1990. Foi o goleiro titular no Expressinho Tricolor, time que marcou época ao ganhar a Conmebol de 1994. Ganhou praticamente tudo que disputou com o manto sagrado – Brasileiro, paulistinha, Libertadores, Mundial, entre outros... é o jogador que mais vestiu a camisa Tricolor, com 839 jogos; é o maior goleiro artilheiro do mundo, com 83 tentos marcados; o jogador que mais atuou pelo mesmo clube em brasileiros, enfim... é uma lista infindável de recordes, glórias, conquistas e acima de tudo amor ao SPFC.

A idéia desse post, é apenas parabenizar RC, sem fazer ligações com seu clube de coração. Mas será que é possível? A resposta todos nós sabemos. A história de RC está diretamente ligada às glórias do SPFC e é inversamente proporcional e recíproco. É absolutamente impossível imaginar o capitão sem as três cores mais lindas do mundo estampadas em seu peito. Impossível não vibrar e gritar seu nome mais alto num Morumbi abarrotado, depois de um jogo em que ele chega o mais próximo da arquibancada e comemora como um torcedor. Impossível também, pensar que um dia ele vai parar de usar em campo a camisa mais temida e vitoriosa do Brasil.

Arrebanhou torcedores/fãs, ganhou desafetos, fez moda - Goleiro fazendo gol? ‘professor’ Mario Jorge não deixava... hoje outros estão tentando. Camisa ‘01’? nada mais justo! Jogaria tranquilamente com a 10, pois é assim que deve ser tratado – como craque. É respeitado e admirado por adversários. ‘Seria um sonho jogar ao lado de Rogério’, disse W9 antes de acertar com o Mais Querido.

Seria impossível listar jogos emocionantes, defesas sensacionais, ou ainda gols importantes (sempre que marcou, o Tricolor não perdeu). Apenas cito dois, que me emocionam muito até hoje – Libertadores de 2004, contra o Rosário Central, eu estava na azul e vi Rogério defender o penalti do goleiro do time argentino – pênalti esse, que se fosse convertido culminaria na desclassificação do Tricolor. RC não só pegou, como repetiu a dose no primeiro das alternadas e classificou o clube. O Morumbi quase veio a baixo. Éder Luiz, narrador da rádio Transamérica definiu em uma frase o que até hoje não me sai da cabeça – ‘você ama esse clube, você representa essa nação’. Quem é são-paulino sabe o que isso significa.

Final do Mundial de 2005 não preciso entrar em detalhe – Gerrard sonha com aquela ponte até hoje, e o aperto de mão ao final do jogo entre os capitães das duas equipes fala por qualquer palavra.

É isso. Uma pequena homenagem/registro ao jogador que me fez ter ainda mais orgulho de ter escolhido o Maior do Mundo para torcer. A imagem acima, de 3 anos atrás define um pouco minha cara de bobo ao ter a felicidade de conhecer RC, por intermédio de seu assessor de imprensa. Um sonho de milhões de torcedores e que, como eu, tem cada vez mais orgulho de não ter apenas um goleiro vestindo as cores do SPFC – mas por ter Rogério Ceni! Obrigado por tudo Capitão! Felicidades e que seu reinado perdure por toda eternidade no Morumbi!!

Saudações Tricolores!