Aqui NÃO!!!!

Postado por: Adriano Brainer

Apontando para a torcida e balançando o dedo indicador negativamente com uma frase que não poderia ser mais apropriada: "Aqui Não!" Foi assim que Muricy deixou o gramado do Morumbi após a vitória do Maior Tricolor do Mundo sobre o time palestrino.

Durante a semana, muito se discutiu o jogo no Palestra Itália (sem gás) pelo Campeonato Brasileiro de 2008. Naquela oportunidade, MR surpreendeu Luxemburgo com uma formação diferente do que vinha atuando - ao invés do tradicional 3-5-2, usou o 4-4-2 em uma das melhores partidas de Dagoberto desde sua chegada ao Morumbi. Quando o time verde abriu os olhos, já estava 2 a 0 (o jogo terminaria 2 a 2).

Pois bem. Eis que essa semana, novamente entrou em pauta os esquemas táticos, com depoimentos elogiosos vindos do outro lado do muro na Barra Funda comentando nosso 3-5-2. Eis também, que MR para não perder o meio campo, entrou novamente com o esquema 4-4-2 e adivinhem? Luxemburgo não adivinhou.

Logo aos 2 minutos, após lindo cruzamento de esquerda de Hernanes, W9 meteu o cocorutu na redonda e de peixinho marcou um a zero. O primeiro tempo inteiro se arrastou com apenas um lance de perigo para cada lado: uma bobeada de André Dias (a única, pois na minha opinião foi o melhor em campo) em que RC salvou com os pés chute de Pierre e um chute forte de Dagol de fora da área defendida por Marcos.

Com um jogo sem muitos lances, um fato foi determinante: a formação. O tal meio campo que não podia ser perdido adiantou a marcação do Tricolor e facilmente neutralizou o time verde. Keirrison jogou? Eu não vi.

No segundo tempo, dois lances para o Tricolor que podiam matar o jogo - Dagoberto preferiu chutar a passar a bola para W9 que entrava de frente para o gol e uma bela enfiada do nosso artilheiro para Jr César perder na frente de Marcos. Com exceção de uma bola em nossa trave, nenhum susto. Se não foi uma primazia de clássico, valeu pelos três pontos, a segunda colocação na tabela (explico mais a frente) e alguns duelos particulares, que eu inclusive havia citado no post anterior.

Em todos os confrontos, Muricy soma dez vitórias contra seis de Luxemburgo, com dois empates. Agora, com 36 pontos, basta uma vitória quinta feira (às 15h45!!!!) contra o Guaratingutá para o Tricolor se classificar às semifinais do Paulisteco. Com relação à segunda colocação, explico - se tirarmos pelos últimos anos, quem define os locais onde ocorrerão os jogos de ida e volta é a competentíssima FPF. Já está praticamente definido que pegaremos as Frangas, portanto, jogar o segundo jogo no Morumbi é importante. Não pelo campeonato, como já me cansei de dizer, mas pela rivalidade em clássicos. Como o bom censo não existe, é provável que mandem o segundo jogo caso se classifiquem em segundo para o Pacaembu. Isso se nos fizerem o favor de cumprir a promessa de não jogar mais no Morumbi.

É isso! Enquanto não garantimos nossa vaga para a fase de mata-mata da Libertadores, vamos tirando invencibilidades no Paulisteco.

Avante e Saudações Tricolores!



Foto: Rubens Chiri



 

Dia de Choque Rei!

Postado por: Adriano Brainer


Em absoluta paz até aqui, sem depoimentos ofensivos e muito menos dirigentes que querem aparecer mais que o necessário, o Maior Tricolor do Mundo recebe hoje, às 16h10 o time da colônia com o objetivo de somar três pontos e tranquilizar-se um pouco mais na tabela do campeonato mais insosso do país.

O Choque Rei, como é chamado, acontece desde 1936 e no Paulisteco, (que antes era um baita campeonato), nossa soberania está nos números - em 162 jogos, são 66 vitórias do Tricolor, contra 46 vitórias dos verdes, além de 50 empates. A maior goleada foi em 39, com um 6 a 0 do Tricolor em cima do time discidente do timinho da marginal.

Hoje, os times vivem situações distintas nos dois campeonatos que estão disputando - no Paulisteco, o Palmeiras é o líder, já garantido para as semifinais, buscando portanto consolidar a primeira colocação; já na Libertadores, a turma de Luxemburgo amarga a lanterna e periga sequer classificar para a fase seguinte. Já o Tricolor, vêm disputando um Paulisteco inconstante, sem muito interesse. Ainda sim, figura em 3º lugar e bem próximo da classificação. Na Libertadores parece outro time, e com justiça (pelo pragmatismo e eficiência) somos líderes, com fortes possibilidade de terminar a primeira fase entre os primeiros na classificação geral.

A proposta deste post é analisar os destaques do jogo de hoje, dos dois lados, mesmo pendendo claro, a ver muito mais nossas qualidades. É evidente que até aqui, o futebol do time palestrino tem sido mais vistoso, mas isso garante título? a história recente nos mostra a atual realidade. Claro que trata-se de uma opinião do blogueiro que vos escreve, e que não necessariamente condiz com uma verdade absoluta. Vamos a ela:


- RC x Marcos ► os dois únicos jogadores do país que ainda sabem o que é camisa, ambos ídolos para as respectivas torcidas; ambos campeões do mundo pela seleção, campeões da Libertadores e acima de tudo torcedores. Embaixo das traves, acho que se equivalem, com noso Capitão se diferenciando pela saída de bola e habilidade em jogar com os pés. Na minha opinião, é a diferença

- Jean x Pierre ► o primeiro voltou de uma excursão à Índia, com o time de base e desde então só evolui. Marca muito, avança e na minha opinião é o jogador mais constante deste ano. Dificilmente erra passe e só se compromete quando fica sobrecarregado, em decorrência, claro, do erro de posicionamento dos jogadores que jogam ao seu lado. Já o jogador alviverde é excelente marcador e faz a função de cobertura à zaga muito bem. Sabe sair jogando e é o típico volante moderno, que sabe olhar para os lados, ao invés de só bater e dar chutão. Acho que os dois se equivalem. Dois ótimos jogadores e que dependem muito do cara que está ao lado para desempenhar uma melhor função dentro de campo.

- Hernanes x Cleiton Xavier ► Dois 'volante-armadores' que sabem sair para o jogo e aparecer como elemento surpresa. Ambos chutam bem de longa distância e, segundo o Datafolha, Hernanes é quem mais acerta passes, quem mais recebe bolas, o maior assistente, e quem melhor finaliza, lança e dribla. Já Cleiton Xavier é quem mais dá assistências e o que mais alça bolas na área. Também é o segundo no índice de passes certos e na quantidade de bolas recebidas durante o jogo. O camisa 10 Tricolor marcou 4 gols nesse campeonato e o 10 palmeirense 5. A diferença é que H10 é três anos mais novo, já ganhou dois brasileiros e foi eleito o melhor da posição pelo Nacional. Além disso, não nos esqueçamos que foi o craque de 2008. A fase de Cleiton é excelente, mas Hernanes é muito mais jogador.

- W9 x K9 ► o Coração valente tem 10 tentos no pequeno torneio, enquanto o jogador vindo do Coritiba tem 12. Um já fez sua carreira com muitos gols e está consolidando a promessa de retribuir sua passagem pelo Morumbi com muitos gols. Keirrison por Muricy - "Se ele está bem desde o Coritiba e se mantém assim, é acima da média. A função dele é fazer gols, e se está fazendo tantos, é por isso. No futebol brasileiro é difícil fazer marcação individual, mas claro que onde ele estiver tem que estar alguém acompanhando". Não precisa dizer muito. O moleque sabe fazer gols (só não sabe jogar Libertadores). Briga feia, mas para hoje, aposto no W9. Quem sabe até, empatando na artilharia do campeonato.

- MR x Luxemburgo ► "O Muricy jogava muito, era craque. Ele foi melhor que eu disparado, era muito técnico e inteligente. Fora de campo tanto eu como ele tivemos uma trajetória boa de vitórias. Ele é um cara que também conhece futebol"; Muricy respondeu com um "Claro que eu era melhor, disparado". Tirando a época em que eram jogadores, até ano retrasado, acho que se equivaliam. Do ano passado pra cá, MR continuou trabalhando duro e Luxemburgo achou que sabia tudo e mais um pouco. O resultado é a relevância de títulos que os dois ganharam nos últimos anos. MR disparado!

É isso! desejando um excelente Choque Rei, em paz e com vitória do Tricolor, finalizo este post. Comentários sobre o resultado virão em breve.


Avante e Saudações Tricolores!!!

 

TRICOLOR 2 X 1 Norusca

Postado por: Adriano Brainer

Com um gol de W9 e outro de JW, o Tricolor bateu o Noroeste na noite desta quarta e se manteve na terceira posição do Paulisteco, agora com 33 pontos. A vitória deu mais tranquilidade para MR trabalhar os dois dias que antecedem o clássico contra o time da colônia, que também vem de resultado positivo pelo mesmo placar.

Como de praxe no Paulisteco, o time não fez uma partida brilhante. Longe disso. Mas mostrou que pode sim atuar no 4-4-2 quando necessário. Como defendido anteriormente, quando jogamos em casa contra times retrancados, não há a menor necessidade de jogar com 3 zagueiros. Essa nuance de esquema me agrada, mesmo que as peças não funcionem 100%, como foi o caso hoje. Sempre defendi por exemplo, Arouca no meio para liberar mais Hernanes. Hoje isso aconteceu, mas o camisa 10 não estava numa noite tão inspirada. Fez apenas uma partida média.

O jogo foi movimentado, com diversas oportunidades de gols perdidas por parte dos comandados de MR, que optou por entrar com André Dias (belo retorno) e Rodrigo no miolo da zaga, além de Jr César e Zé mais recuados. No meio, uma linha de quatro, com Jean, Arouca, Hernanes e JW. À frente o vice artilheiro do campeonato e Borges, que infelizmente sentiu o joelho e foi substituído por Hugo na segunda etapa.

Com um primeiro tempo bem equilibrado, o Tricolor não criou grandes jogadas, limitando-se a chutões em busca dos dois centroavantes. Ainda assim, deperdiçou algumas chances e só marcou no segundo, com a tranquilidade e faro de gol de W9, que fintou o goleiro e empurrou para chacoalhar as redes.

Após, Zé Luis ainda ampliou, mas acertadamente o juiz marcou impedimento do lateral sãopaulino. A postura ofensiva continuou e depois de linda jogada que passou por W9 e Borges, a bola morreu dentro do gol em toque sútil e consciente de JW.

O que era pra ser tranquilo se tornou uma correria maluca depois que o Noroeste diminuiu. RC ainda defendeu o petardo de cabeça, mas a bola passou sim, a linha do gol. No mais, como já dito, Hugo entrou no lugar do lesionado Borges e por incrível que pareça fez uma boa partida, segurando mais a bola no ataque e ajudando a diminuir o ímpeto do time rubro. A torcida ainda gritou o nome de Dagoberto e foi esquecida por MR.

Agora é descansar (parece piada) e pensar no jogo de sábado. O time estará apenas sem Miranda, que serve à Seleção e muito provavelmente jogará com força máxima, por ter compromisso na Libertadores apenas dia 09/04. Acho que esse clássico terá uma cara um pouco diferente dos outros dois. Espero e acredito numa melhor apresentação do Tricolor.

De olho na recuperação de Borges, que se estiver 90%, na minha opinião não deve ficar nem no banco. O que vale é estar inteiro para a Libertadores.

É isso! Avante e Saudações Tricolores!


Foto - Rubens Chiri/site oficial

 

Tricolor E+

Postado por: Adriano Brainer

Pra não correr o risco de ficar de fora das semifinais do maior e mais organizado torneio estadual do mundo (até porque países de primeiro mundo também tem regionais ultrapassados e que atrapalham o calendário), o Tricolor encara hoje o Noroeste, às 21h50 para se acalmar um pouco na tabela. Seguido pela Lusa que tem a mesma pontuação, além de Santos e Santo André que se matam em confronto direto, ambos com 27, o jogo de hoje servirá para o time tentar os três pontos e encarar o time da colônia, no próximo sábado com um pouco mais de tranqüilidade.

Aliás, pensando no próximo sábado, os clássicos são os únicos confrontos que ainda valem a pena se empolgar. A rivalidade sempre fala alto, mesmo tendo como pano de fundo um campeonato que não gera interesse, não é rentável e só atrapalha o planejamento. Isso há pelo menos 10 anos... pena que dentro dos estádios, a história das (quadrilhas) organizadas se repete e continuo achando loucura ir à clássicos.

Mesmo não abrindo o time que jogará hoje à noite, MR terá pelo menos três reforços e dois desfalques. A começar pelos bons ventos, Jr. César retorna após suspensão, enquanto André Dias e Zé estão recuperados de lesão. Os desfalques ficam por conta de Miranda, servindo a seleção e Renato Silva, suspenso.

W9 disse ontem em coletiva que acha muito difícil o ataque do Maior do Mundo passar dois jogos sem marcar. Além disso, afirmou que confia na classificação e que apesar dos arquirivais estarem à frente na tabela, dentro de campo a história é outra. “Em fase decisiva, os times se equivalem, ainda mais em clássico”, disse o Coração Valente.

E pra completar toda organização, cuidado e apreço pelo qual a gloriosa FPF tem pelos seus associados, o jogo contra o Guaratinguetá, pela penúltima rodada foi remarcado para um dia e um horário bem tradicional para jogos de futebol – quinta feira, dia 02/04 às 15h45! Pelo visto, mesmo longe e aliado aos interesses da TV detentora dos direitos de transmissão, presidentes afastados ainda pensam bastante no SPFC.

Deu no ‘em off’, do JT de hoje – “amanhã, a diretoria financeira do São Paulo apresenta ao Conselho Deliberativo do clube, balanço de 2008 para ser aprovado. É a prestação de contas do ano. Depois do receio de um déficit, a surpresa: será revelado um superávit de R$2,2 milhões, graças principalmente ao título brasileiro”.

Interpretação para jornalistas depende muito da vontade e ética de quem escreve. E parece que não tiveram muito cuidado ao acusar Pelé de criticar jogadores brasileiros, em especial Robinho. A primeira informação era de que, ao ser questionado sobre jogadores que devem servir de exemplo para a juventude, Pelé teria dito que o Robinho passou por problemas com drogas. ‘Maradona teve problemas com drogas e outros jogadores tiveram problemas extracampo, como Ronaldo e Robinho’, referindo-se à acusação de abuso sexual, feito por uma garota, em Leed. Difícil entender? Não né? mais fácil é pedir retratação e desculpas de algo que o atleta do século sequer falou...

Belíssimo uniforme da Fúria, que disputará a Copa das Confederações na África do Sul. A atual campeã da Eurocopa vai vestir seu modelo principal vermelho, com uma faixa preta que saí da gola e é contornada em amarelo até a ponta inferior da camisa pelo lado direito. Só não entendi porque os jogadores tiveram que pintar o rosto com duas faixas pretas para apresentar a novidade.

Felipão andou falando que gostaria de encerrar sua carreira no Grêmio. Trocar Roth por Felipão seria até injusto. Impossível evoluir drasticamente e tão rápido dessa maneira.

Seguindo a sugestão do colega Daniel Perrone, caso a CBF aceite a ridícula proposta do tal dossiê, muito provavelmente o time da colônia lançara uma camisa para confrontar a comemorativa do Tricolor. Seria 8-1-0, certo?

Para fechar, três gols de um jogador que pelo andar da carruagem disputará o título de melhor do mundo no final do ano. Estou falando de Gerrard. Aliás, esse cara se lembra bem do nosso Capitão! Neste jogo, o Liverpool atropelou o Aston Villa por 5 a 0, uma semana depois de meter 4 a 1 no Manchester, seu arquirrival. É isso! Saudações Tricolores!

 

O Bom humor voltou

Postado por: Adriano Brainer

Posso estar enganado, mas pela voz, parece que a pergunta foi feita pelo repórter Gustavo Zupak, da Transamérica. E haja bom humor!


 

Deu no Blog do Birner

Postado por: Adriano Brainer

O ótimo jornalista Vitor Birner fez uma análise que honestamente eu ainda não havia parado para pensar. Vale a pena ao menos imaginar...

Saudações Tricolores

http://blogdobirner.net/

Com Eduardo Costa bem, no 4-4-2.

De Vitor Birner

O São Paulo, em 2009, erra mais na marcação que na frente.

São raros os jogos sem falhas individuais e de posicionamento.

Muricy é mestre na construção de sólidos sistemas defensivos.

As opções de escalação, mais a qualidade do treinador indicam que outra vez o time será forte atrás.

A questão é qual caminho tomará?

Faz anos que a equipe usa o 3-5-2.

Em 2003, Rojas substituiu Oswaldo de Oliveira e tentou várias táticas de retranca para resolver o drama são-paulino daqueles tempos. Numa delas, implantou o sistema com 3 zagueiros.

Seu antecessor dirigiu o time até a vitória por 1×0 contra o Figueira, pela Copa do Brasil, mas caiu de verdade depois da derrota por 5×2 para o Paysandu.

Oswaldo que preferia usar 2 homens na zaga, adorava Jean, hoje reserva do Corinthians, armou uma verdadeira peneira no São Paulo.

Veja as duplas que usou: Jean e Emerson, Jean e Reginaldo Cachorrão, Jean e Gustavo Nery, Jean e Régis, Jean e Júlio Santos, Jean e Ameli e Jean e Wilson, se não esqueci de ninguém, todos sem a devida proteção, pois naquele período o único marcador de bom nível no meio era Maldonado. Adriano, Júlio Baptista e Gallo, alguns dos volantes da época nunca, não davam conta do recado.

Cuca, sucessor de Rojas, no início, preferiu o 4-4-2. Tentou Fabão e Lugano, Rodrigo e Lugano, Rodrigão e Fabão, entretanto percebeu a necessidade de usá-los juntos.

Leão foi o último a tentar, em vão, findar a tradição do 3-5-2 no Morumbi.


Se o 3-5-2 já era preferência de Juvenal Juvêncio, na época diretor de futebol, os títulos da Libertadores e Mundial perpetuaram a escolha.

Muricy caiu na Libertadores de 2007 com 2 zagueiros no Olímpico.

Juvenal tinha saído do vestiário convicto da escalação com 3 e ficou irritado ao ver seu time desclassificado sem dar um chute certo em gol.

Desde então, tirante exceções, 4-4-2 ou é necessidade executada sem alterações durante o jogo, ou alguma espécie de teste.

Eduardo Costa pode mudar o esquema tático

Ele precisa ser testado no paulistinha.

Eduardo Costa, mal no Espanyol, assinou contrato de 3 anos com o São Paulo.

Vou colocar duas possibilidades: caso ele não recupere a capacidade de desarmar, fazer cobertura e ganhar bolas por cima, o time precisará manter o 3-5-2 e ele não será titular no lugar de Jean.

Contudo se ele atuar em bom nível, o ideal seria tirar o zagueiro da direita (Rodrigo ou Renato Silva), para escalar o volante e a equipe no 4-4-2.

Meu time ideal, com Eduardo Costa bem, seria: Rogério Ceni, Zé Luís, André Dias, Miranda e Junior César. Eduardo Costa, Jean, Hernanes e Jorge Wagner. Borges e Washington.

Tanto Zé Luís quanto Eduardo Costa podem recompor a zaga, fazer a linha de 3.

O esquema tático daria mais liberdade para Hernanes criar pela direita e os avanços de Junior César e Jorge Wagner na esquerda ganham a cobertura de Jean daquele lado.

Em suma, se Eduardo Costa acertar, a tradição da escalar no início o 3-5-2, mesmo sem modificações no preenchimento de espaços do campo, precisará ser trocada pelo 4-4-2.

 

SÓ FALTAVA ESSA...

Postado por: Adriano Brainer

É impressionante como a competência de alguns incomoda demais outros, caro leitor. A partir de situações vistas nos últimos anos, em especial devido ao planejamento, estrutura e competência do SPFC, outros clubes buscam fora das quatro linhas uma soberania que está mais que visível, e por méritos salutares, nas mãos do clube do Morumbi.

E olha que isso não é papo de torcedor não! Amparado em fatos, ou melhor, em títulos, o São Paulo Futebol Clube é sim o maior clube do país graças as suas conquistas em âmbito nacional e internacional. Eis que, adversários ‘ofendidos’ com a tal supremacia reivindicam junto à CBF a unificação de títulos nacionais a partir de 1959 (50 anos atrás!!!!!). Atualmente, essa contagem é regularizada e considerada pela CBF a partir de 1971, quando o CAMPEONATO BRASILEIRO começou a ser disputado. E com isso, até onde vai a ‘pequenes’ desses clubes?

Explico melhor – será enviado aos reinos da CBF (esse é meu medo), um ofício assinado por Palmeiras, Santos, Cruzeiro, Bahia, Botafogo e Fluminense para que, a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (???) sejam reconhecidos como campeonatos brasileiros. A Taça Brasil era uma espécie de Copa do Brasil, com alguns campeões e vice campeões dos estaduais que disputavam eliminatórias em ida e volta. Clubes Paulistas e Cariocas entravam nas semi-finais. Mais ‘difícil’ que pontos corridos, não é? Muito mais... com essa ‘super disputa’, o time da colônia ganhou 2 vezes e o Santos 5 vezes.

O outro torneio, carinhosamente chamado de Robertão (uau) foi criado em 1967 a partir do Torneio Rio-São Paulo. Depois foi ampliado para, reunir Palmeiras, Corinthians, Santos, São Paulo, Portuguesa-SP, Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo e Bangu, Internacional, Grêmio, Cruzeiro, Atlético-MG e Ferroviário-PR. No ano seguinte, Bahia, Náutico e Atlético-PR foram inclusos. Depois, em 1969, o Amériquinha entrou no lugar do Bangu e Coritiba e Santa Cruz representavam seus estados. Em 1970, o Atlético-PR voltou. Ufa! Sem dúvida era mais difícil pensar em como seria o torneio, do que jogá-lo.

Como podem ver, muito bem organizado! Em suma, contando os dois campeonatos que NÃO ERAM CAMPEONATOS BRASILEIROS, Santos e Palmeiras somariam 8 títulos nacionais. Entendo perfeitamente a vontade e gana de dirigentes de outras agremiações, inclusive das federações de ver o fracasso da competência. Entendo também, quão incomoda ser bem planejado, não ter crises e não ser comandados por torcidas organizadas.

Imagino que o próximo passo seja buscar em ‘torneios guadalajara’ um bom motivo para dizerem que tem mais Libertadores e Mundial que o Tricolor. Apesar da crítica velada, talvez eu entenda um pouco a manobra dos citados clubes, que ficam cada vez mais para trás, com diretorias monárquicas e que, somente depois de amargarem a lama e segundas divisões, precisam mostrar algo ao seu torcedor. Só espero que não haja conluio com Instituições que regem a maior paixão deste país.

Tentem. Sugiro que insistam muito nisso. Quem sabe, injustamente, alguns sarcófagos abram durante a madrugada para a comemoração dos referidos títulos ‘brasileiros’. Enquanto isso, se continuar do jeito que está, ainda verão a sala de troféus do clube do Morumbi receber anualmente outras taças idênticas a que levantamos nos últimos 3 anos. A não ser que mandem um ofício pedindo a saída do Tricolor do referido campeonato...

Saudações Tricolores!

 

PAULISTECO DE DOMINGO

Postado por: Adriano Brainer

Infelizmente, por motivos pessoais não pude acompanhar o jogo deste domingo. Com isso, reproduzo a coluna de Daniel Perrone (http://colunas.globoesporte.com/danielperrone/), do Blog do Torcedor, que sem dúvida nenhuma é gabaritado para opinar com o que de melhor (?) aconteceu no jogo do Tricolor pelo Paulisteco contra o Jundiaí.
Abs e Saudações Tricolores!

Ê futebolzinho “pão com ovo” o do tricolor neste domingo, heim rapaziada???!!!

Jogando praticamente com dez homens em campo (Hugo estava em boa parte da partida) o São Paulo fez mais uma apresentação irregular e deu uma ducha de água fria no torcedor, com um famigerado empate em Jundiaí, pelo Paulistinha 2009.

Pensando em acelerar a sua classificação, o São Paulo foi a Jundiaí com o que tinha de força máxima. Do time titular escalado por Muricy Ramalho, André Dias, Junior Cesar e Zé Luis não puderam participar. Rodrigo, Hugo e Arouca substituiram os ausentes.

Lembrando que Dagoberto também não era opção de banco devido a expulsão contra o Mogi Mirim, que acarretou-lhe dois jogos de gancho.

O primeiro tempo do São Paulo, na minha opinião, foi ruim. Mais uma vez, assim como na partida diante do Defensor, pela Libertadores, o São Paulo demorou para entrar no jogo. O time estava com a marcação frouxa no meio campo e isso permitiu muitas vezes o ataque do Paulista ficar no mano a mano com os defensores tricolores. Miranda, na esquerda, assim como Rodrigo e Renato Silva pela direita, ficavam reféns da péssima marcação pelos lados do campo.

Só após 20 minutos de jogo o São Paulo melhorou a postura e passou a controlar as ações da partida. Hernanes, vigiado no meio campo, recuou para as descidas de Jorge Wagner e até Jean. Arouca, perdido no lado direito, pôde avançar com a cobertura de Renato Silva e as bolas chegaram melhores para Washington e Borges. Os atacantes poderiam ter aproveitado um pouco mais as oportunidades que surgiram, mas gostei da movimentação deles na primeira etapa e, principalmente, das tabelas e assistências entre os dois atacantes.

O primeiro tempo terminou empatado. Uum resultado justo pelo que as duas equipes fizeram, ou melhor, pelo que deixaram de fazer. Como é ruim ver um time sem alas ou laterais de oficio. As jogadas ficam restritas ao meio. Além disso, a defesa tricolor mais uma vez sofreu além da conta.

Veio o segundo tempo e, com ele, os primeiros chutes de fora da área do tricolor, coisa que era para acontecer com mais frequência. Num escanteio, fruto de um chute de longa distância, Rodrigo marca para o Maior do Mundo aos 7 minutos após confusão na pequena área.

Inexplicavelmente após a vantagem, o tricolor recuou e permitiu o empate em seguida, aos 12 minutos, em falha de marcação em um escanteio. Como torcedor, gostaria de saber quem é que ordena esse recuo logo após um gol. O técnico? Os jogadores? O presidente do clube? O presidente da República? A Down Jones? A Nasdaq? Seria bom alguém responder isso para o torcedor.

Com o empate, o jogo ficou mais aberto, com chances perdidas de ambas as equipes. O São Paulo trocou Hugo por Eduardo Costa e, pela primeira vez no jogo, ficou com onze jogadores. Mesmo assim não adiantou muito. Richarlyson e André Lima também entraram nos lugares de Arouca e Washington mas o panorama do jogo pouco se alterou. Pior, as bolas nem chegavam mais para os atacantes.

Resultado justo. Jogo movimentado porém ao todo desagradável para o são paulino. Mais uma vez vimos que com quatro cadenciadores em campo (Jorge Wagner, Hugo, Arouca e Hernanes) a coisa não flui. Jean e Richarlyson (depois) eram os únicos que davam alguma movimentação em campo. Não é suficiente.

Dois detalhes do jogo. O primeiro foi a falta na risca da grande área, rolada pelo capitão Rogério para o chute torto de Hernanes. De lá não tem xurumela; tem que bater no gol de qualquer maneira! Não podemos nos dar ao luxo de perder esse tipo claro de situação na partida. Lá é sua, capitão!

O segundo detalhe é a saída esquentada de Washington, substituído por André Lima. Enquanto o canal PFC erroneamente especulava uma briga do W9 com o técnico Muricy Ramalho (o que não aconteceu), apesar de ter sumido no segundo tempo, o Washington está certo em reclamar da falta de bola no ataque. Para os microfones após a partida, o coração valente usou o exemplo da falta recebida rente a grande área para mostrar o porquê que os atacantes devem ser mais servidos nos jogos. O que adianta trocar de atacante se a bola não está chegando?

Apesar do resultado, o São Paulo continua numa boa posição na tabela do Paulistinha (30 pontos, na terceira posição), apesar de ainda não estar confortavel no torneio. Precisamos de, pelo menos, quatro pontos nos dois próximos jogos da competição: Noroeste (fora de casa) e periquitas floridas (no Morumbi). Depois as atenções se voltam todas para a Libertadores.

Mas fica aquela pulga atrás da orelha novamente. Quando a gente acha que vai virar filé…
VOLTA O PÃO COM OVO!

Saudações tricolores!

Notas dos personagens da partida:

Rogério Ceni Algumas defesas tranquilas de jogo. No segundo tempo, participou do inexplicável apagão tricolor após o gol do Rodrigo. Sua função como capitão também é evitar que isso aconteça em campo. Nota: 5,5

Renato Silva Atuação normal e segura. Não enfrenta o Noroeste. Nota: 6,5
Miranda Teve dificuldades com a falta de marcação no primeiro tempo. No segundo teve uma atuação bem tranquila. Nota: 6,0

Rodrigo Atuação regular e o nome do gol. Nota: 7,5

Arouca Mais uma vez perdido na função. Para mim é o terceiro entre os três do setor. Nota: 4,0

Jorge Wagner Muitos passes errados e escanteios no primeiro pau. Um dos únicos certos resultou no gol. Nota: 4,0

Jean Sobrecarregado, não conseguiu atuar como de costume. Nota: 5,5

Hernanes Um primeiro tempo apagado pela boa e violenta marcação adversária. No segundo tempo melhorou e arrematou mais a gol, mas sem eficiência e sem o necessário para conduzir o time a um melhor resultado. Nota: 6,0

Hugo Sabe o gosto que tem “pão com ovo”? É o mesmo gosto que se tem quando vê o Hugo jogar no meio campo desse time. Sem gosto, sem vibração, sem nada. Jogar com o Hugo no meio é como ter dez jogadores em campo. E mais: jogador desmotivado num clube como o SPFC tem que sair já! Nota: ZERO

Borges Quando a bola chegou, no primeiro tempo, teve seus momentos. So segundo tempo sumiu em campo, da mesma maneira que as bolas ao ataque. Nota: 5,0

Washington Alguns momentos no primeiro tempo, e um gol perdido na primeira etapa na grande área. No segundo sumiu, assim como o ataque e, para variar, as bolas ao ataque. Nota: 4,0

Eduardo Costa Não foi uma estréia de gala, mas contando o tempo parado, é um começo. Nota: 5,0

Richarlyson Entrou no lugar de Arouca e deu, pelo menos, mais movimentação no meio de campo. Nota: 6,0

André Lima Tocou na bola? Sem nota.

Muricy Ramalho Entrou com a força máxima do momento, dizendo que cobraria o jogador que não atuasse 100%. Nesta filosofia tem que cobrar geral de todo o time pois os passes errados e a falta de ímpeto foram evidentes. Outra coisa, por que ainda insiste com o Hugo? Será que não é o caso de colocar a molecada e deixar o “Riquelme negro” como opção no banco para eventualmente entrar no ataque? Nota: 4,0

Trio de arbitragem Atuação normal. Gol bem anulado do SP no primeiro tempo. Só pecou ao permitir a violência de alguns jogadores do Jundiaí, que o tricolor não conseguiu aproveitar.
Torcida Participou em Jundiaí, mas deve ter saído de cabeça quente com a apresentação apagada.

Juvenal Juvêncio Vende o Hugo na primeira proposta. Ele é o Tardelli do meio campo!

 

LIBERTADORES É ASSIM!

Postado por: Adriano Brainer

Uma boa partida, espírito de Libertadores e três pontos garantidos no final do embate no Uruguai. É assim que se joga Libertadores? Sim é!! Futebol bonito (para os críticos de plantão) não ganha jogo. Vontade, raça e determinação sim ganham. Antes que massacrem esse que vos escreve, intitulando-me de ‘blogueiro anti-espetáculo’, explico: Em jogos como o de quarta, os 3 pontos valem mais que carretilhas, canetas, pedaladas e etc. Portanto, chuta pro mato que o jogo vale campeonato!

Com um time pragmático que em determinados momentos parece estar ‘morto’ em campo, trouxemos uma bela vitória com um golaço de Borges – aliás, repetindo o que escrevi em algum post anterior – tem que ser titular absoluto. É ele, Rogério e mais 9! Com os dois próximos confrontos marcados para o MorunTri, temos uma grande chance de terminar a primeira fase como um dos melhores do torneio, se não como o melhor.

De modo geral, duas coisas me deixaram muito contente nos dois últimos jogos da Libertadores. A primeira, o fato de ‘jogarmos com a bola no chão’. Critiquei anteriormente o estilo de jogo, eficiente mas batido, de bolas alçadas na área em busca do cocoruto de W9. Voltamos a jogar tabelando e buscando jogadas de profundidade. Muito pelo fato de termos um bom lado esquerdo com Júnior César e JW. Outro fator deve-se às atuações quase que perfeitas de Jean, que vem crescendo muito e parece um veterano em Libertadores. O garoto dificilmente erra um passe e quando se aproxima de Hernanes, parece que jogam juntos há 15 anos! Já nosso camisa 10 está em ascensão – não tem sido brilhante, mas quando pega na bola podemos esperar sempre algo diferente, seja um drible ou ótimos lançamentos, ou chutes de fora da área.

Outra situação que me deixou empolgado com esse excelente começo de campanha, é o espírito da competição. Parece que todos estão muito focados na disputa e, independente de como nos sairemos, o grupo está unido. Exemplo disso, é que a pouco tempo atrás, aliás, bem pouco tempo, tínhamos zagueiro que para fugir de críticas se escondia dentro do Reffis. E como também postei anteriormente, foi embora tarde. Esse espírito faltou em 2008 e especialmente em 2007. Recorro a minha memória recente e lembro que o título de 2006 só não aconteceu por detalhes, pois nos agigantamos e calamos o Beira Rio.

A grata surpresa da noite foi a escolha de Arouca para a vaga de Zé Luis. Nosso setor mais deficitário carece urgente de um cara que jogue de verdade. Ainda prefiro o camisa 11 no meio, mas tendo em vista as últimas atuação de Zé, a ‘não estréia’ de Wagner Diniz e ao fraquíssimo Joilson, foi uma boa sacada. Faltou alguém encostar um pouco mais para ajudar na marcação. Também não apoiou muito, mas entendo a situação. O importante é dar sequencia de jogo à ele.

Falta mesmo, fez André Dias. Miranda, que na minha opinião divide o título de melhor zagueiro do Brasil com o camisa 3, sofreu bastante e fez o que não é normal – uma falta atrás da outra. Rodrigo e Renato Silva não comprometeram. Jogaram sério quando precisou e marcaram firme. No mais, nenhum grande destaque individual senão os já citados aqui nesse espaço. O coletivo ganhou o jogo em Montevidéu.

É isso! Bom início e excelente campanha! Vamos com tudo para garantir 6 pontos nos próximos dois jogos, e manter essa pegada para o restante da competição. Libertadores se joga assim! E é assim que mantenho minhas apostas no Maior Tricolor do mundo!

Saudações Tricolores!


ps.: dois adendos para a cobertura da Globo quarta feira. Primeiro a BELÍSSIMA matéria com Pedro Rocha, o El Verdugo! Quando lançada a camisa retrô de 1977, fiz questão de comprar, pois foi um verdadeiro craque e merece todo nosso carinho e admiração. Não pra menos, a autoridade máxima em futebol, Rei Pelé, disse que El Verdugo estava entre os 5 melhores jogadores que ele viu jogar. Agora é torcer para a recuperação de um jogador que mostrou com maestria o que é ser camisa 10 no Tricolor.

RÍDICULA a imagem da mesma emissora ao final do jogo. Meia dúzia de torcedores parados, depois de uma vitória importante fora de casa? Não... era imagem recuperada de antes do jogo!!!! Se foi de propósito ou não, é outra história, mas que ficou ridículo, com certeza ficou.

Crédito foto: site oficial / http://www.saopaulofc.net/

 

TRICOLOR (sem 'e +')

Postado por: Adriano Brainer


Hoje, às 21h50 o Tricolor tem o que considero o jogo mais difícil do ano. Não tanto pela força da equipe do Defensor do Uruguai, e muito mais pela mística que é jogar Libertadores contra os irmãos vizinhos. São sempre jogos muito pegados e catimbados contra times que marcam muito. A vantagem do Tricolor, é que muito provavelmente eles venham para cima com tudo. Está ai, o jogo que os comandados de MR gostam - também marcar forte e surpreender no cotra-ataque.

Com isso, não tenho dúvidas de que o time entrará no 3-5-2, e imagino que seja a melhor formação para esse embate. As duas baixas da equipe do Morumbi ficam por conta de André Dias, substituído por Rodrigo que tomará conta da sobra e Zé Luis. E é do lado do Zé que fica minha preocupação - Wagner Diniz ainda não chegou ao São Paulo (alguém o viu jogar?); Joilson sequer foi relacionado (outro que não veio e já deveria ter ido); Sobrou para Arouca tomar conta dos espaços por aqueles lados. O velho lado que desde Cicinho/Ilsinho não vê um bom representante.

Com isso, vejo um lado bom e um ruim. O bom, é a sequencia que o camisa 11 tem para se firmar no time, mostrando-se portanto, pró-ativo em outra função. O ruim é não usá-lo na sua posição de origem e como digo desde o início do ano, no local que imagino que mais pode render - de volante ao lado de Jean liberando ainda mais Hernanes para frente. O preço a se pagar do improviso, veremos mais a noite.

Dois ídolos uruguaios conversaram com a delegação Tricolor antes do jogo contra o Defensor. ‘Dios' Lugano deu dicas para o Capitão por telefone e Pablo Forlan, que atuou no Maior do Mundo na década de 1970, recebeu a delegação com uma frase que não necessita comentários - ‘É minha obrigação visitar o São Paulo quando vier para o Uruguai'. Dois ídolos recentes que mesmo longe do Tricolor não esquecem o peso que essa camisa representa. 'Dios' ganhou 'só' Libertadores e Mundial, enquanto Forlan levou os Paulistões (naquela época Paulistão, não paulisteco) de 1970, 1971 e 1975.

Sai zica! O árbitro do jogo de hoje será Carlos Amarilla e para nossa preocupação, dos quatro jogos que apitou do São Paulo, saímos com duas empates e duas derrotas. Se o dono do jogo não inventar, acredito que a ‘zica' acabe hoje, principalmente por estarmos com um time mais ajustado e com um bom entrosamento. Volta pro pão carne louca!

Mesmo com o atual título do Campeonato Uruguaio, o adversário dessa noite não conta com uma torcida tão grande como dos arqui rivais Nacional e Peñarol. Normalmente, colocam 10 mil torcedores em seu estádio, Luis Franzini que tem capacidade para 15 mil. Como hoje o jogo é Libertadores e a Conmebol exige jogos em estádios grandes, a partida será no Centenário, que tem capacidade para quase 70 mil visitantes. E o valor do ingresso? R$0,96 a R$4,98, isto é - de 10 a 50 pesos uruguaios. Enquanto isso, por aqui...

Vale atentar para um fator - o Defensor está invicto este ano - três vitórias e dois empates entre campeonato Uruguaio e Libertadores. São apenas cinco jogos no ano (por terem um calendário decente), mas fica o alerta e a possibilidade de oferecer a primeira derrota aos uruguaios.

Os outros dois participantes da chave Tricolor provavelmente vão morrer abraçados - empataram de novo ontem e mesmo com 2 jogos a mais que São Paulo e Defensor não se mexeram na tabela. O Independiente foi a 4 pontos e o América agarra a lanterna com dois. Ótimo resultado para nós, que podemos pensar com bastante carinho em um empate no Uruguai. Depois receberemos o Defensor no Morumbi, o América também em nossos domínios e fecharemos a primeira fase fora, contra o Independiente.

Provisionando: com um empate hoje, iríamos a 5, mantendo a ponta por saldo de gols. Duas vitórias em casa elevaria essa pontuação para 11 e com mais um empate fora, com certeza nos gabaritaria para ficar entre os primeiros da classificação geral, que garante os segundos jogos na fase decisiva dentro do Cícero Pompeu.

Para fechar, mudando da água para o vinho, reproduzo nota na coluna ‘em off' do JT de hoje, dos jornalistas Marcel Rizzo e Robson Morelli - ‘O São Caetano mandou um aviso ao São Paulo. Levará o jogo do dia 5 de Abril para Presidente Prudente. Vai ouvir como resposta que se isso acontecer, o Tricolor usará uma formação de juniores. "Não é um time misto. É um time de juniores", explicou João Paulo de Jesus Lopes.

Crédito foto: site oficial / http://www.saopaulofc.net/

 

Soberano

Postado por: Adriano Brainer


Por Tonni Torres


Ontem, segunda-feira (9), o Tricolor realizou o lançamento do projeto do filme "Soberano - Seis Vezes São Paulo". O longa, produzido pela G7 Cinema, traz a história dos seis títulos brasileiros sob o ponto de vista dos torcedores.

Cada fã contará passagens de sua vida tendo como pano de fundo os títulos do São Paulo. O documentário terá também a participação de personagens fundamentais nos seis títulos tricolores, como Muricy, Telê, Chicão, Daryo Pereira, Careca, Raí e Rogério.

A direção será feita por Carlos Nader, do elogiado “Concepção”, de 2001, e o roteiro por Maurício Arruda, concorrente ao Oscar no mesmo ano com o curta-metragem "Uma história de futebol". Conhecido por sua paixão ao clube, Nando Reis será responsável pela direção musical.

Outro destaque do projeto é o website. O torcedor poderá opinar durante a filmagem da obra, através do site do filme. De acordo com Julio Casares, a participação do são-paulino será essencial para o desenvolvimento da obra. Pois o torcedor pode entrar no site e colocar um vídeo com seus momentos do São Paulo, assim como a escolha do pôster do filme.

A única coisa que gerou polêmica (para variar) é justamente a escolha do nome do documentário. Cesares explicou à imprensa que não trata-se de arrogância, e sim de números. Afinal, quem é campeão brasileiro seis vezes e três vezes do Mundial? Só o São Paulo. Portanto, és Soberano.

"Soberano - Seis Vezes São Paulo" chegas aos cinemas de São Paulo em setembro. Logo depois, a idéia da Diretoria é levar o filme para o restante do país e, até mesmo, para ser exibido em alguns festivais no exterior.

Se o filme vai ser uma porcaria ou se vai ser brilhante, só assistindo mesmo para saber. Mas, uma coisa eu garanto - será emocionante. Imaginem poder assistir a nossos maiores ídolos na telona! Ver imagens antigas de Daryo e de Chicão. Os incontáveis gols de Careca. Chorar de tanta alegria ao ver Raí e Mestre Telê naquele time de 91. E relembrar que foi em uma dessas conquistas que Rogério Ceni se tornou o maior goleiro-artilheiro do mundo!

Bem, meus amigos. Esse é o Glorioso. O mais querido. O Tri. O Hexa! Tricolor, soberano em tudo. Tudo mesmo!



* Tonni Torres, jornalista, assessor de imprensa, são-paulino e dono do blog etcetera.





 

Dois times, duas análises

Postado por: Adriano Brainer


Caros Tricolores,

Não postei nenhum comentário semana passada, pós vitória do Glorioso pelo campeonato que realmente nos importa – belíssimo resultado, 3 gols e atuação convincente. Mas a pergunta surge: porque você não escreveu nada, caro blogueiro? por um único motivo. Sabendo que jogaríamos com um mistão em Mogi, gostaria de ver as duas atuações para traçar ‘paralelos’ entre os jogos e óbvio, achar algumas diferenças de jogador para jogador.

Pois bem. Passado os dois jogos, seguem algumas conclusões que não necessariamente tratam-se de verdade absoluta – portanto entendam apenas como uma análise crítica e direta do que visualizei nos dois embates.

Começando pelos únicos três que jogaram os dois jogos:

Rogério Ceni – Jogou os dois jogos e em ambos não teve culpa nos gols sofridos. Acho apenas que na derrota de ontem, no segundo gol do Mogi, poderia ter saído mais rápido e fechado o ângulo afim de ‘apavorar’ o atacante. No jogo de Cali, personalidade e atitude de capitão, gritando com os beques e com defesas importantes – o Mito voltou e sem dúvida vai ser MUITO importante na campanha da Libertadores.

Miranda – Também jogou os dois. O xerife que conhecemos na quinta, um jogador normal ontem. Não comprometeu, mas assim como Rodrigo estava mal posicionado no segundo gol.

Jr. César – Ao lado de JW é um. Sem ele é outro. Boa atuação na quinta, apoiando bastante e levando perigo ao gol adversário. Ontem, discreto; muito provavelmente devido ao cansaço. No meu time é titular.

Agora, antes de comparar, vale ressaltar que os próximos atletas NÃO JOGARAM quinta, portanto, descansados e independente da viagem ter sido longa, poderiam mostrar um pouco mais de vontade. Vamos lá:

Renato Silva x Rodrigo – Renato me surpreendeu na leva que veio do Rio e tem se mostrado um zagueiro ótimo, tanto que é titular absoluto. Jogou duro na quinta feira e se arriscou algumas vezes na intermediária pra frente. Rodrigo fez uma partida fraca ontem. Falhou no segundo gol e ainda parece fora de ritmo. Não lembra nem de longe o zagueiro que terminou o ano titular. Se quando tiver oportunidade permanecer assim, vai continuar na reserva de Renato.

André Dias x Aislan – O zagueiro que há muito tem sido o melhor do trio descansou após uma atuação firme, como exige Libertadores. É quem ajuda Rogério lá atrás, gritando e cobrando a marcação em nossa área de defesa. Aislan não comprometeu e é importante ir pegando ritmo de jogo, mas ainda tem muita grama para pisar. É promissor e pode sim, vingar no time num futuro próximo. Apesar da derrota, foi bom ver um garoto vindo da base começar jogando. Não esperem um novo Breno.

Zé Luis x Joilson – Briga feia aqui. Quinta Zé não foi decisivo nem positivamente nem negativamente. Mais marcou que avançou e cumpriu taticamente o que MR mandou. Ainda acho muito fraco, pois erra passes de um metro e meio... o pior é o comparado. Me limito a dizer que Joilson não pode mais vestir a camisa Tricolor. Fraco, sem vontade e foi um dos que ‘sentiu o peso’ da camisa mais vitoriosa do país. Enquanto Wagner Diniz não vingar (espero que vingue), continuaremos carentes por aqueles lados.

Jean x Rycharlison – O primeiro era até ontem o único a vestir o manto em todos os confrontos de 2009. Sabe marcar, liberando Hernanes para a armação e reveza com o ex parceiro de base as investidas ao ataque. Excelente partida na quinta, com muita pegada e ótimo passe no meio campo. É sem dúvida um dos melhores do ano até aqui. Rycharlison marcou e bateu (muito) ontem – e foi só

Jorge Wagner x Hugo – JW é inconstante, é verdade. Mas e aquele lançamento para o primeiro gol de W9? Foi com as mãos? Sensacional a capacidade do camisa 7 em alçar bolas na área em busca de um atacante. Mesmo que isso nos irrite muitas vezes, é inegável que grande parte de nosso sucesso nos últimos anos está nos pés do bom baiano. Hugo é reserva. Sem vontade nenhuma, apático e displicente. Perder um gol na frente do goleiro, como foi ontem é impensável para um profissional. Fez um ótimo segundo semestre ano passado, mas é só se sentir ameaçado que apaga completamente em campo. Como serão os próximos meses?

Hernanes x Arouca – O camisa 10 não tem mostrado um lindo futebol, mas tem tudo para honrar com glórias a camisa que já foi vestida por Pedro Rocha, Raí, entre outros. Ainda acho que precisa de alguém que tenha semelhanças em seu futebol – no caso o comparativo Arouca – pois teria um parceiro com boa qualidade de marcação mas que avança – dando mais liberdade portanto para o melhor jogador do Brasileirão de 2008. Arouca ontem foi discretíssimo. Ficou muito retido, pois estava mais fixo na marcação. Jogamos com dois volantes que só marcaram ontem, sem nenhuma descida perigosa ou de surpresa na defesa vermelha.

Borges x Dagoberto – Como disse algumas partidas atrás – é titular absoluto no time. Mostra pela terceira temporada seguida que é artilheiro e já marcou dois na Libertadores. Briga por todas as bolas e sabe que precisa matar um leão por dia para se manter entre os titulares. Já sobre Dagoberto, infelizmente começo a acreditar que foi um péssimo negócio, tendo em vista a grande batalha judicial que o Tricolor se meteu para conseguir comprá-lo. Desde que chegou (?) alterna entre jogos médios e ruins. Precisa aprimorar o chute e ser menos fominha. Não bastasse, foi expulso corretamente por uma entrada desnecessária no atleta adversário. Começo a achar que dificilmente vingará no time. Infelizmente.

W9 x André Lima – Não é justo fazer esse comparativo – um é atacante. O outro tenta ser. Um sabe fazer gol. O outro tenta fazer. Um se esforça. O outro tenta se esforçar. Que chegue logo o meio do ano com o final do contrato, pois é muito, muito fraco. Além disso é torcer para Borges e W9 não se machucarem, senão...

Wellington e Henrique – Pouco tempo em campo e sem possibilidade de avaliação. O atacante, artilheiro da equipe na copinha entrou ligado, mas ainda é muito cedo. O meia armador nem pegou na bola.

Esquema – Nas duas partidas usou o 3-5-2, com uma diferença – os jogadores. Se vermos na escalação de ontem, é um time competitivo e bom ‘no papel’. O esquema de nada influenciou no resultado, considerando que o problema foram as peças. MR ainda sacou um zagueiro para a entrada de um meia armador, mas era tarde demais. Já na quinta, a formação foi bem e dominou os espaços do campo. Campeonatos diferentes, pegada diferente e interesse diferente. Prefiro acreditar assim.

MR x MR – Quinta normal – ontem, estagnado no banco. O cansaço realmente bateu. Agora é descansar e se preparar para o jogo de quinta (isso se o time estiver interessado em jogar uma semi de paulisteco).

Novamente ratifico que trata-se de um comparativo sob minha ótica, sem nenhuma relação nostradâmica ou apocalíptica – também reforço que o resultado de ontem pouco preocupa – somos líderes na nossa chave na Libertadores e enfrentaremos o Defensor do Uruguai, dia 18 próximo. Um empate lá, praticamente nos garante na próxima fase, tendo em vista que ainda jogaremos contra América de Cali e contra o mesmo Defensor no Morumbi. Vamos deixar os ‘clássicos emocionantes’ para os co-irmãos e foco no maior campeonato das Américas.


Saudações Tricolores!



Foto - Divulgação
Legenda - André Lima, o nosso "talentoso" camisa 19

 

Imparcial ou Parcial?

Postado por: Adriano Brainer

Quando estudei jornalismo, aprendi que imparcialidade era essencial. Discutiamos fervorosamente política e quando havia qualquer comentário de parcialidade de jornalista esportivo, sempre rolava boas discussões. Na Argentina, os apresentadores são 'descaradamente' torcedores, mas são só torcedores. Não usam isso como mkt exacerbado, como é o caso de alguns colegas (muito rodados, diga-se de passagem) que usam como promoção pessoal. E quando falamos falamos que x y z jornalista torce para determinado time, haja comentário!

Não acho ruim. Pior é pregar imparcialidade sem haver. Um blog, por exemplo, me dá a oportunidade de ser PARCIAL e não me preocupar com o que os outros vão pensar. Uma redação já me pune, caso eu atue assim. De todo modo, fica aqui um comentário, tudo acerca do vídeo abaixo, dos profissionais do canal 'Sportv'. Apenas para pensar, até que ponto conseguimos maquiar nossa paixão pelo time que na maioria das vezes, nos foi herdado de berço.
Saudações Tricolores!





 

Santos 1 X 0 Tricolor

Postado por: Adriano Brainer


Sobre o jogo de ontem, que o Santos quebrou um tabu de sete jogos sem ganhar do Tricolor, preferi postar em forma de perguntas – nada de cornetagem, mas são questões que realmente aparecem em minha cabeça. Vamos lá?

- Jogando contra um time que entrou num esquema ‘3-6-1’, era necessário jogar com 3 zagueiros?
- Wagner Diniz estreou no time? Será que até o final do contrato vai mostrar serviço ou será o novo Joílson?
- Pênalti claro de Fabão em W9, mas se o atacante Tricolor não tivesse feito tanta cena, o juiz marcaria?
- A bola desviou em Rodrigo, no gol de Molina?
- Dagoberto começa a lembrar o jogador que compramos do Atlético PR? (mesmo com lampejos)
- Se o mesmo Dagoberto não tivesse sido tão fominha e tivesse passado a bola para W9, o resultado seria o mesmo?
- Quando reforçou o meio campo com Arouca no jogo contra o Oeste, o setor fluiu mais. O que precisa para repensar isso?
- Com um meio forte e com alas que aos poucos devem chegar mais ao ataque, porque tanta bola aérea?
- Dentro da mesma questão de bola aérea, porque 30 com apenas um atacante de área?
- O time vai jogar todo o primeiro semestre desse ano igual ao mesmo período do ano passado? Mesmo tendo muito mais opções?
- E para finalizar, porque o time entrou tão destraido em campo?

Como disse, não se trata de cornetagem, mas sim, perguntas que de fato surgem em minha cabeça. Já não é tão ‘começo de temporada’, e o time precisa começar a jogar mais pelo chão, sem depender tanto de bolas paradas. Ouvi uma vez o Lédio Carmona dizendo que nós, torcedores do Tricolor reclamamos quando isso não funciona, e que ‘aplaudimos’ quando o resultado vem através de bolas aéreas. Fica a ansiedade para o jogo na madrugada de quinta para sexta, quando o time de MR volta ao Campeonato que realmente importa e nos deixa de fato interessados no resultado.

Saudações Tricolores!
Foto: VipComm