Por acaso vi essa postagem no blog do Birner (http://blogdobirner.net/) e achei algumas semelhanças com meu post anterior – especificamente em dois pontos. O primeiro sobre a preparação dos jogadores no longo período sem jogos e por final, o fato de continuarmos na briga em tudo que disputamos.

Na integra, abaixo. Saudações Tricolores

Azar e sorte do São Paulo

De Vitor Birner

A bruxa anda solta pelos lados do atual tricampeão brasileiro?

Muita gente diz sim.

Dos titulares absolutos, Jean e Rogério Ceni sofreram acidentes.

Os outros principais, talvez não.

O planejamento da comissão técnica naufragou.

Foi ruim.

Desgastou os atletas no paulistinha diante de time pequenos.

Por isso mandou reservas na penúltima rodada da Libertadores para encarar o Independiente.

André Dias viajou à Medelim e não entrou em campo. Tinha dores. Hoje está lesado.

Zé Luís teve problemas musculares. Quando voltou não saiu mais. Até se machucar.

Renato Silva atuou bastante e sofre de problema muscular.

Dagoberto também está fora pelo mesmo tipo de lesão.

Aislan e Rodrigo sofreram acidentes, porem são reservas absolutos, não dão conta de substituir os zagueiros principais. O garoto nem teve tempo de provar e o experiente jogava mal.

O próprio Jean estava bem cansado, com dores pelo excesso de partidas, a beira de entrar na lista dos com músculos machucados.

Ele participou 21 dos 19 jogos do estadual e dos 6 da Libertadores.

Diante do quadro clínico do elenco e dos erros na hora de idealizar a preparação para o torneio continental, me permito acreditar que o São Paulo teve também sorte.

Ou se preferir, “deu sopa para o azar”.

Do jeito que o time estava, não ganharia a Libertadores.

Não tinha pernas.

O abandono dos mexicanos deu todo o tempo necessário para recuperá-los.

Tanto é que Muricy estava preocupado com a data dos jogos, pois desejava recuperar André Dias, vital hoje no elenco.

O treinador ganhou uma inter-temporada na véspera do mata mata da Libertadores?
Quem mais gozou de tal regalia?

Por isso, continua entre os favoritos.

Sobre Bosco…

Denis, o terceiro goleiro, foi contratado para ser o sucessor de Rogério Ceni.

A posição é especial, não dá adivinhar como reage o atleta que assume a função em momento difícil. Além da experiência, goleiro precisa de ritmo de jogo, tempo de bola, atenção extrema e constante.

Se fizer duas grandes defesa pode crescer. Uma falha e quem sabe nunca mais se recupere.
Goleiro precisa passar confiança para zaga, diretoria, técnico e torcida.

Mas a maioria das pessoas que trabalha com Denis vê mais virtudes nele que no substituto direto de Rogério Ceni.

Alguns integrantes da comissão técnica recomendaram ao Muricy que escalasse Denis ao invés de Bosco, quando o titular absoluto se machucou.

Muricy bancou a escalação de Bosco.